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EDITORIAL - Newsletter n.º 22

 

Aproxima-se o momento da cessão de funções da Comissão Nacional de Eleições com a sua atual composição pois, por imperativo legal, os membros da Comissão Nacional de Eleições serão nomeados pelo Governo e Conselho Superior da Magistratura e eleitos pela Assembleia da República para a vigência de cada legislatura.

 

Por ser um momento de mudança poderia ser uma oportunidade para fazer um balanço pormenorizado do que foi o trabalho desenvolvido pela Comissão ao longo do quadriénio da última legislatura. Parece-nos, porém, que por esse trabalho ter sido já amplamente difundido poderia ser fastidioso embrenharmo-nos numa dissertação dessa natureza. Será mais acertado ser breves e sucintos no que se nos impõe comunicar nesta fase de mudança.

Essa comunicação é muito simples:

Há membros e colaboradores que permanecem e outros que partem. Em todos fica, não obstante e se bem vemos, um sentimento algo indefinido com uma mistura de saudade e nostalgia pelo grande entrosamento humano que sempre se houve de ter para realizar as tarefas – tantas e tantas vezes difíceis, complicadas e altamente sensíveis – que nos foram atribuídas pela lei e que o implacável decurso do tempo vai transportando para o passado. Uma incontornável positividade fica também inscrita nesta dobragem de página: a profunda consciência do dever cumprido e a de que a Comissão continuará, na esteira do que tem sido, a prestar um altíssimo serviço ao povo português.

Aquele espírito de colaboração, que sempre presidiu ao trabalho desta Comissão, precisamente por se inscrever naquele sentimento, será inesquecível: forjado no trabalho, ele acabou por se constituir em amizade.

É tempo de proferir uma palavra de reconhecido agradecimento a todos quantos trabalharam na Comissão cuja constituição irá agora terminar. 
Assim como é tempo de deixar uma palavra de apreço para todos os nossos concidadãos e para todas as entidades públicas e privadas que tão bem souberam coadjuvar e compreender as nossas atribuições e o nosso espírito.

E a terminar: à nova Comissão uma palavra de sentidos parabéns e, também, de encorajamento para o desempenho das árduas tarefas que terá que realizar.

 

Juiz Conselheiro Fernando Costa Soares

Presidente da CNE